DISTANTE
Está distante a felicidade
Só resta em mim a saudade
Da flor do meu jardim
Era meu deslumbramento
Das linhas do pensamento
Meu perfume de alecrim
Uma beleza perdida
Num espaço sem medida
Um lugar ajardinado
Reinava a cor e a alegria
Com o sol durante o dia
E de noite o céu estrelado
Não vou esquecer o passado
O futuro está atrasado
Vou viver bem o presente
Fazer da vida uma festa
Ignorar o que não presta
E tentar seguir em frente
Mas o céu é o limite
A minha força transmite
A vontade de vencer
Meu olhar fica perdido
No jardim do meu sentido
Com muitas flores pra colher.
Maria de Lurdes Brás
mlurdesbras.blogspot
Momentos da minha vida que nunca esqueço
domingo, 7 de junho de 2020
segunda-feira, 10 de dezembro de 2018
QUANDO ME OLHO NO ESPELHO
Quando me olho no espelho
Descubro mais uma marca
Da mocidade que me escapa
Mais rugas num rosto velho
Juventude que já passou
Mocidade que se foi
Mas ainda o que me dói
É o que a vida levou
Guardo sonhos na bagagem
Poemas que tenho feito
E guardo dentro do peito
A dor da longa viagem
Aquela rosa na jarra
A desfolhar de tristeza
Como eu, teve beleza
Que hoje a vida desgarra
Mas enquanto um fio tiver
Nesta vida para sorrir
Minha boca vai abrir
Num sorriso de mulher.
Maria de Lurdes Brás
Quando me olho no espelho
Descubro mais uma marca
Da mocidade que me escapa
Mais rugas num rosto velho
Juventude que já passou
Mocidade que se foi
Mas ainda o que me dói
É o que a vida levou
Guardo sonhos na bagagem
Poemas que tenho feito
E guardo dentro do peito
A dor da longa viagem
Aquela rosa na jarra
A desfolhar de tristeza
Como eu, teve beleza
Que hoje a vida desgarra
Mas enquanto um fio tiver
Nesta vida para sorrir
Minha boca vai abrir
Num sorriso de mulher.
Maria de Lurdes Brás
DESTINO OU FADO
Sou uma folha arrancada
Desse livro que é a vida
Já fui folha amarrotada
Da "sperança já perdida
Sou a luz da minha rua
Nessa noite fria e escura
Escuridão que já foi tua
Pela falta de ternura
Meu pensamento descreve
Aquilo que a alma sente
Ciúme em soluço breve
Que o coração consente
Num lamento soluçando
A minha voz nada teme
Mesmo rouca vai remando
Como timoneiro ao leme
Mas ao sonho não resisto
Sem ficar do lado errado
Cumpro o destino previsto
Faço da vida o meu fado.
Maria de Lurdes brás
Sou uma folha arrancada
Desse livro que é a vida
Já fui folha amarrotada
Da "sperança já perdida
Sou a luz da minha rua
Nessa noite fria e escura
Escuridão que já foi tua
Pela falta de ternura
Meu pensamento descreve
Aquilo que a alma sente
Ciúme em soluço breve
Que o coração consente
Num lamento soluçando
A minha voz nada teme
Mesmo rouca vai remando
Como timoneiro ao leme
Mas ao sonho não resisto
Sem ficar do lado errado
Cumpro o destino previsto
Faço da vida o meu fado.
Maria de Lurdes brás
RUMO CERTO
Caminhos que percorri
Sem encontrar rumo certo
Sem saber gritei por ti
Pois queria ver-te perto
Enfrentei os vendavais
Estranhas dores descobri
A vida deu-me sinais
E eu não percebi
Sentindo louco ciúme
De quem eu nem conhecia
O meu peito ardia em lume
E o meu coração gemia
Sensação louca, ingrata
Faz-me perder o juízo
As lágrimas em cascata
Tiram brilho ao meu sorriso
Mas a esperança continua
E não se desfaz em fumo
Como o sol da minha rua
Também eu, traço o meu rumo.
Maria de Lurdes Brás
segunda-feira, 14 de março de 2016
O MEU PENSAMENTO VOA
O meu pensamento voa
Em alta velocidade
Faz lembrar uma canoa
Em dia de tempestade
Vindo do sul ou do norte
Desnorteia uma pessoa
Nos dias de vento forte
O meu pensamento voa
Vida é, constante revolta
Em procura da felicidade
Anda a minha mente solta
Em alta velocidade
Procurando a sua rota
Voando por aí à toa
Vai à deriva a gaivota
Faz lembrar uma canoa
Por destino ou condição
É profunda a saudade
Com vendavais de emoção
Em dia de tempestade.
Maria de Lurdes Brás
Em alta velocidade
Faz lembrar uma canoa
Em dia de tempestade
Vindo do sul ou do norte
Desnorteia uma pessoa
Nos dias de vento forte
O meu pensamento voa
Vida é, constante revolta
Em procura da felicidade
Anda a minha mente solta
Em alta velocidade
Procurando a sua rota
Voando por aí à toa
Vai à deriva a gaivota
Faz lembrar uma canoa
Por destino ou condição
É profunda a saudade
Com vendavais de emoção
Em dia de tempestade.
Maria de Lurdes Brás
terça-feira, 23 de fevereiro de 2016
CHAMEI-LHE SAUDADE
Parti o meu coração
E guardei uma metade
Não sei porque razão
Fechei-o na minha mão
E chamei-lhe saudade
Começa com " ma dor leve
Sem ter motivo ou razão
E o pensamento descreve
A dor no peito foi breve
Parti o meu coração
Esta triste cantilena
Nenhuma voz vai calar
Numa devoção serena
Castigo, sentido ou pena
Em metades vou guardar
Friamente divaguei
E sem saber a razão
Perdida na rua andei
Meu coração condenei
Fechei-o na minha mão
Meu coração é vadio
Em nada ele vê maldade
De sentimento vazio
Aqueci meu peito frio
E chamei-lhe saudade.
Maria de Lurdes Brás
E guardei uma metade
Não sei porque razão
Fechei-o na minha mão
E chamei-lhe saudade
Começa com " ma dor leve
Sem ter motivo ou razão
E o pensamento descreve
A dor no peito foi breve
Parti o meu coração
Esta triste cantilena
Nenhuma voz vai calar
Numa devoção serena
Castigo, sentido ou pena
Em metades vou guardar
Friamente divaguei
E sem saber a razão
Perdida na rua andei
Meu coração condenei
Fechei-o na minha mão
Meu coração é vadio
Em nada ele vê maldade
De sentimento vazio
Aqueci meu peito frio
E chamei-lhe saudade.
Maria de Lurdes Brás
sexta-feira, 29 de janeiro de 2016
GUARDO
Guardo a triste solidão
Com amargurada ' sperança
É destino ou ilusão
Dos meus sonhos de criança
Guardo a ternura nos olhos
D' um sentimento perfeito
Tenho amor guardado aos molhos
No coração e no peito
Guardo bem o meu cansaço
Beijo o sol com alegria
Dou à lua o meu abraço
E aqueço a noite fria
E guardo dentro de mim
A tristeza e a saudade
Madrugadas sem ter fim
Da solidão que me invade
Guardo o futuro da vida
Os mistérios do passado
A fantasia é vencida
Nas loucuras do meu fado.
Maria de Lurdes Brás
Com amargurada ' sperança
É destino ou ilusão
Dos meus sonhos de criança
Guardo a ternura nos olhos
D' um sentimento perfeito
Tenho amor guardado aos molhos
No coração e no peito
Guardo bem o meu cansaço
Beijo o sol com alegria
Dou à lua o meu abraço
E aqueço a noite fria
E guardo dentro de mim
A tristeza e a saudade
Madrugadas sem ter fim
Da solidão que me invade
Guardo o futuro da vida
Os mistérios do passado
A fantasia é vencida
Nas loucuras do meu fado.
Maria de Lurdes Brás
segunda-feira, 18 de janeiro de 2016
ONDAS DE SAUDADE
Eu nasci no Alentejo
Entre o Rio Mira e o Sado
Nas ondas do meu desejo
Embalo este meu fado
Cabelos feitos de trigo
Searas ao Sul do Tejo
Saudades trago comigo
Eu nasci no Alentejo
A sombra, o silêncio, o sol
Verdes campos, pasta o gado
Canta o velho rouxinol
Entre o Rio Mira e o Sado
E vou sorrindo ao sol-posto
Nas areias limpas festejo
Deixo o vento tocar meu rosto
Nas ondas do meu desejo
Searas verdes e mar azul
Orgulho, não demasiado
Na beleza da Margem Sul
Embalo este meu fado.
Maria de Lurdes Brás
Entre o Rio Mira e o Sado
Nas ondas do meu desejo
Embalo este meu fado
Cabelos feitos de trigo
Searas ao Sul do Tejo
Saudades trago comigo
Eu nasci no Alentejo
A sombra, o silêncio, o sol
Verdes campos, pasta o gado
Canta o velho rouxinol
Entre o Rio Mira e o Sado
E vou sorrindo ao sol-posto
Nas areias limpas festejo
Deixo o vento tocar meu rosto
Nas ondas do meu desejo
Searas verdes e mar azul
Orgulho, não demasiado
Na beleza da Margem Sul
Embalo este meu fado.
Maria de Lurdes Brás
quarta-feira, 12 de agosto de 2015
LUME APAGADO
Anda a esperança, de mim perdida
Ou a ilusão se traduz assim
Nesta vida, a saudade é sem medida
E a solidão não conhece o fim
Nos meus olhos só existe o sofrimento
D' um lume que queimou o meu olhar
As brasas queimaram o sentimento
Deixando cinza quente em seu lugar
Alguém tentou esconder esta verdade
E enxugar as lágrimas que chorei
Não quero de ninguém a caridade
Nem o sorriso da boca que beijei
Sobrevivo à loucura onde me afundo
Olho um céu de estrelas imaginado
Labaredas deixam rasto neste mundo
Cinza quente d' um lume apagado.
Maria de Lurdes Brás
Ou a ilusão se traduz assim
Nesta vida, a saudade é sem medida
E a solidão não conhece o fim
Nos meus olhos só existe o sofrimento
D' um lume que queimou o meu olhar
As brasas queimaram o sentimento
Deixando cinza quente em seu lugar
Alguém tentou esconder esta verdade
E enxugar as lágrimas que chorei
Não quero de ninguém a caridade
Nem o sorriso da boca que beijei
Sobrevivo à loucura onde me afundo
Olho um céu de estrelas imaginado
Labaredas deixam rasto neste mundo
Cinza quente d' um lume apagado.
Maria de Lurdes Brás
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