O meu pensamento voa
Em alta velocidade
Faz lembrar uma canoa
Em dia de tempestade
Vindo do sul ou do norte
Desnorteia uma pessoa
Nos dias de vento forte
O meu pensamento voa
Vida é, constante revolta
Em procura da felicidade
Anda a minha mente solta
Em alta velocidade
Procurando a sua rota
Voando por aí à toa
Vai à deriva a gaivota
Faz lembrar uma canoa
Por destino ou condição
É profunda a saudade
Com vendavais de emoção
Em dia de tempestade.
Maria de Lurdes Brás
segunda-feira, 14 de março de 2016
terça-feira, 23 de fevereiro de 2016
CHAMEI-LHE SAUDADE
Parti o meu coração
E guardei uma metade
Não sei porque razão
Fechei-o na minha mão
E chamei-lhe saudade
Começa com " ma dor leve
Sem ter motivo ou razão
E o pensamento descreve
A dor no peito foi breve
Parti o meu coração
Esta triste cantilena
Nenhuma voz vai calar
Numa devoção serena
Castigo, sentido ou pena
Em metades vou guardar
Friamente divaguei
E sem saber a razão
Perdida na rua andei
Meu coração condenei
Fechei-o na minha mão
Meu coração é vadio
Em nada ele vê maldade
De sentimento vazio
Aqueci meu peito frio
E chamei-lhe saudade.
Maria de Lurdes Brás
E guardei uma metade
Não sei porque razão
Fechei-o na minha mão
E chamei-lhe saudade
Começa com " ma dor leve
Sem ter motivo ou razão
E o pensamento descreve
A dor no peito foi breve
Parti o meu coração
Esta triste cantilena
Nenhuma voz vai calar
Numa devoção serena
Castigo, sentido ou pena
Em metades vou guardar
Friamente divaguei
E sem saber a razão
Perdida na rua andei
Meu coração condenei
Fechei-o na minha mão
Meu coração é vadio
Em nada ele vê maldade
De sentimento vazio
Aqueci meu peito frio
E chamei-lhe saudade.
Maria de Lurdes Brás
sexta-feira, 29 de janeiro de 2016
GUARDO
Guardo a triste solidão
Com amargurada ' sperança
É destino ou ilusão
Dos meus sonhos de criança
Guardo a ternura nos olhos
D' um sentimento perfeito
Tenho amor guardado aos molhos
No coração e no peito
Guardo bem o meu cansaço
Beijo o sol com alegria
Dou à lua o meu abraço
E aqueço a noite fria
E guardo dentro de mim
A tristeza e a saudade
Madrugadas sem ter fim
Da solidão que me invade
Guardo o futuro da vida
Os mistérios do passado
A fantasia é vencida
Nas loucuras do meu fado.
Maria de Lurdes Brás
Com amargurada ' sperança
É destino ou ilusão
Dos meus sonhos de criança
Guardo a ternura nos olhos
D' um sentimento perfeito
Tenho amor guardado aos molhos
No coração e no peito
Guardo bem o meu cansaço
Beijo o sol com alegria
Dou à lua o meu abraço
E aqueço a noite fria
E guardo dentro de mim
A tristeza e a saudade
Madrugadas sem ter fim
Da solidão que me invade
Guardo o futuro da vida
Os mistérios do passado
A fantasia é vencida
Nas loucuras do meu fado.
Maria de Lurdes Brás
segunda-feira, 18 de janeiro de 2016
ONDAS DE SAUDADE
Eu nasci no Alentejo
Entre o Rio Mira e o Sado
Nas ondas do meu desejo
Embalo este meu fado
Cabelos feitos de trigo
Searas ao Sul do Tejo
Saudades trago comigo
Eu nasci no Alentejo
A sombra, o silêncio, o sol
Verdes campos, pasta o gado
Canta o velho rouxinol
Entre o Rio Mira e o Sado
E vou sorrindo ao sol-posto
Nas areias limpas festejo
Deixo o vento tocar meu rosto
Nas ondas do meu desejo
Searas verdes e mar azul
Orgulho, não demasiado
Na beleza da Margem Sul
Embalo este meu fado.
Maria de Lurdes Brás
Entre o Rio Mira e o Sado
Nas ondas do meu desejo
Embalo este meu fado
Cabelos feitos de trigo
Searas ao Sul do Tejo
Saudades trago comigo
Eu nasci no Alentejo
A sombra, o silêncio, o sol
Verdes campos, pasta o gado
Canta o velho rouxinol
Entre o Rio Mira e o Sado
E vou sorrindo ao sol-posto
Nas areias limpas festejo
Deixo o vento tocar meu rosto
Nas ondas do meu desejo
Searas verdes e mar azul
Orgulho, não demasiado
Na beleza da Margem Sul
Embalo este meu fado.
Maria de Lurdes Brás
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