domingo, 26 de dezembro de 2010

IGUAL E DIFERENTE

Escutem com atenção
Falo com o coração
É assim que vejo a vida
A morte não é um drama
Pois é Deus que nos chama
Para a terra prometida


Se vive cá neste mundo
Gente sem amor profundo
Sem paixão, sem sentimento
Mentira, inveja, vaidade
Intriga, ódio e maldade
Não quero como alimento


E não pensem mal de mim
Pois eu sei que o meu fim
Será como tanta a gente
Não sou melhor nem pior
Só quero paz e amor
A todos igual, mas diferente


A vida é uma miragem
Apenas breve passagem
Vivida em comunhão
E o que nos dá confiança
É viver com fé e esperança
Muito amor no coração.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

SONHO DE NATAL

Sonhei
Que era Natal
Com uma linda árvore
Com muitas luzes a brilhar
Cada bola era a foto d'um amigo
O sonho era lindo, tive medo d'acordar
Pois os sonhos, são só isso: apenas sonhos
Acordamos: e o que era sonho deixa de o ser
Não há árvore: nem Natal, não há luzes a brilhar
E muito menos bolas penduradas: com caras de amigos
Porque os amigos não estão pendurados em bolas de Natal
Estão no nosso coração, e só nós é que sabemos quem eles são
Verdadeiros amigos e sinceros são amigos o ano inteiro: não é só no Natal.


FELIZ NATAL
E UM ANO 2015
CHEIO DE SAUDE
PAZ E AMOR

domingo, 28 de novembro de 2010

HORIZONTES DA POESIA

Mais uma encontro de poesia, com os Horizontes da poesia.
Bom almoço e muitos amigos da poesia, a provar que a poesia está bem viva.

Obrigada amigos por estes momentos de fraternidade e a bem da poesia.


quarta-feira, 10 de novembro de 2010

A PRETO E BRANCO - SESIMBRA FM

A Preto e Branco era o sonho
Com música e melodia
Tinha um certo ar risonho
Com palavras de magia


Poemas feitos de ternura
Acordo sem querer acordar
Mas bendigo essa loucura
Preto e branco sem mistura
Mas muita cor a pintar


Amigos que estão em escuta
E querem dizer bom dia
Aceitamos a permuta
Porque assim se faz magia


Com o Cantinho do fado
O tal encanto é certo
Então não tinha sonhado
A rádio tinha-me acordado
P'ra ouvir o amigo Alberto.


Maria de Lurdes Bras

domingo, 7 de novembro de 2010

MURMÚRIO DO MAR

Ondas na rocha batendo
Em estranho murmurar
Parece que estão dizendo
Muito temos que contar


Canto ao sabor das marés
Faço do vento um estribilho
E a lua de quando em vez
Espalha nas águas seu brilho


Ondas desfeitas em espuma
Morrendo na branca areia
Vão e vem, uma a uma
Esvaziando a maré cheia


Esse murmúrio do mar
Nos vem trazer á memória
Navegadores de além mar
Com muitos séculos de história.

Gravado por mim em C.d. em 1997
no fado Menor do Porto

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

A VIDA É UMA ESCADA

A nossa vida é um escada
Bem difícil de escalar
Quem não tiver pedalada
Ao cimo não vai chegar


Sobe-se o primeiro degrau
Devagar com lentidão
O segundo não é mau
Se levares um empurrão


Ninguém me venha dizer
Que o subir não tem segredo
Nem me queiram convencer
Que ninguém sobe sem medo


Quem tentar subir depressa
Depressa se cansará
E nem sequer se convença
Que o topo alcansará


Que ninguém viva iludida
Que chegará ao fim da escada
Não há ninguém nesta vida
Que morra, realizada.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

(A) PARA COMEÇAR

Pensei fazer um poema
E ao escolher o meu tema
Não sei como começar
Primeira letra é o A
Se no principio não há
Ela está no acabar


Primeira letra de amor
E também há sem favor
Uma na palavra mãe
No carinho e na amizade
E até na saudade
Lá está ela também


Não é por ser a primeira
É a letra verdadeira
Também existe na paz
Se na guerra ela aparece
Lá vem o pai que não esquece
O mal que ela nos faz


É um letra atrevida
Que vive no fim da vida
No falar e no cantar
No sorrir já não existe
Por isso há gente triste
Que leva a vida a chorar.

CONFRADES DA POESIA

Mais um aniversário ( Confrades da poesia ) um almoço com amigos e poesia.
Bem servido e muita alegria.


quinta-feira, 28 de outubro de 2010

MIRAGEM DA JANELA

Eu vejo o Rio da janela
Que desperta meu olhar
Eu tenho a vista mais bela
Como se fosse uma tela
Que eu posso admirar


Mistérios da natureza
Que deslumbre de miragem
É tão grande essa beleza
Que por vezes fico presa
Envolvida na paisagem


Barquinhos a deslizar
Nas águas calmas do Tejo
Gente que vai trabalhar
Simplesmente passear
Da janela tudo vejo


Vejo a lua e as estrelas
Nas águas reflectidas
Ficam ainda mais belas
Como se fosse águarelas
Para alegrar nossas vidas.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Mais uma festa de alegria e amizade. 4º aniversario Vivafit Cacilhas

Aniversário Viva Fit, porque tratar do corpo é tratar da alma e do espirito, e para festejar mais  um aniversário do nosso ginasio, um bom jantar, convivio e fado.


quarta-feira, 13 de outubro de 2010

DEIXA-ME SEGUIR MEU NORTE

Coração cala-te agora
Não acordes o passado
No silêncio desta hora
Deixa-me sentir meu fado
Coração cala-te agora


Não me faças sofrer mais
Liberta meu pensamento
Os meus suspiros e ais
Deixo-os voar com o vento
Não me faças sofrer mais


Meu coração está diferente
Não bate como batia
Desde que ficaste ausente
Vive cheio de agonia
Meu coração está diferente


Deixa-me seguir meu Norte
São ordens do coração
Já foi lida a minha sorte
Na palma da minha mão
Deixa-me seguir meu Norte.

sábado, 9 de outubro de 2010

POESIA ALINHAVADA

Alinhavei meu destino
Com linhas do coração
Poemas de seda e linho
Concebidos com paixão


Entre linhas e tecidos
Eu bordei a minha vida
Poemas eram tecidos
Feitos à minha medida


Com agulhas e dedais
Tecendo rimas de fados
Fui rimando vendavais
Com dias ensolarados


Na oficina do poeta
De memória amarrotada
Vou tirando da gaveta
A poesia alinhavada.


terça-feira, 5 de outubro de 2010

FESTA DE HOMENAGEM: ADA DE CASTRO

Os CRAQS na Charneca da Caparica, fizeram uma justa homenagem à fadista Ada de Castro.
Alguns dos muitos discos gravados por ADA de CASTRO 

As saudações do Presidente dos CRAQS e as felicitações pela carreira tão cheia de exitos. obrigada ADA, por tudo o que nos deu, e deu ao fado. 

domingo, 19 de setembro de 2010

Mais uma tarde no CLAF.

Mais uma tarde de fado no Clube Lisboa Amigos do fado, com grandes amigos, boas vozes e bons músicos.





sábado, 18 de setembro de 2010

SETE PALAVRAS

Visito, as sete colinas
Desta tão bela Lisboa
E ao virar das esquinas
Já nem um pregão ecoa


Sete, notas musicais
Para cantar a saudade
Pulo sete, talvez mais
Os muros desta cidade


Conto os dias da semana
São sete, que desacato
Com a minha força humana
Os sete nós, eu desato


Não esquecemos a Lagoa
Essa das Sete Cidades
C'uma história que magoa
E nos enche de saudades


Composição, ou dilema
Registo de sentimentos
Fica completo o tema
Com Sete Rosas dos Ventos.

MENSAGEIRO DA POESIA

Um encontro de amigos, poetas e fadistas: comemorou-se o nascimento do poeta Bocage e do Presidente do Mensageiro e o meu. Foi dita poesia, cantou-se fado e acima de tudo revimos amigos.






quinta-feira, 16 de setembro de 2010

ETERNAMENTE MAURÍCIO

Fez do fado a sua luta
Pois a vida é uma disputa
Que se trava cá na terra
Pedindo que Deus me valha
Vencendo muita batalha
Perdeu a ultima guerra


De amigo vos chamou
E a todos vós dedicou
Sua voz e seus carinhos
É com ternura bem sei
Até lhe chamaram Rei
Só teve coroa de espinhos


E é com paixão ardente
Que digo p'ra esta gente
E sem grande sacrifício
Descansa em paz bom amigo
Mesmo ausente estamos contigo
Eternamente............Maurício.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

EU SOU ASSIM POR ACASO

Sou o silêncio da noite
Sou a lua adormecida
Qual madrugada se acoite
Ao amanhecer p'rá vida

Sou a vida na varanda
Debruçada para o mundo
Sonho ver em hora branda
Renascer amor profundo


Sou como a roseira brava
A que ninguém dá valor
Ao calor do sol secava
Mas por milagre deu flor


Sou a estrada sem ter fim
Mudar de rumo não vou
Se acaso, nasci assim
Vou viver, tal como sou.

Cantado no Fado Menor, no meu C.d gravado em 1997

SAUDADES SENTIDAS

Por sentir saudades tuas
Tenho o coração partido
Já passaram tantas luas
E tu não tens aparecido

Estou a pensar, que não queres
Estar, mais tempo comigo 
Mas vê bem, não desesperes
A saudade é já castigo

Numa ausência desmedida
Sofre um coração carente
São mágoas desta vida
Saudades que a gente sente

Nada disseste e partiste
Esperei por novidades
Nem sequer te despediste
Para não deixares saudades

Uma lágrima caída
A molhar o meu regaço
É a saudade sentida
Na falta do teu abraço.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

MARIA DO FADO

 Só sei que foi em Setembro
Era noite não me lembro
Era pequena de mais
Nasceu um pequeno ser
Foi alegria a valer
A felicidade dos pais

A infância foi repleta
A juventude, completa
Saúde, amor e carinho
Sonhava um dia cantar
Ganhei mais tarde um lugar
No fado tenho um cantinho

Já passaram alguns anos
Desilusões e enganos
Tristezas e alegrias
Tempestades e bonanças
Horas cheias de esperanças
Esperando  melhores dias

Vivo feliz no momento
Sem queixas e sem lamento
Nem coração magoado
Deus me permite a legria
Ter fado por companhia
Sou, a Maria do fado.

domingo, 29 de agosto de 2010

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

OLHOS VERDE MAR

Os teus olhos verde mar
Onde um dia mergulhei
Fizeram-me naufragar
Voltei à vida e sonhei

Naveguei nessas palavras
Amáveis, de enfeitiçar
A esperança que irradiavas
Nos teus olhos cor de mar

Numa brisa de frescura
O meu amor embalei
Eram ondas de loucura
Onde um dia mergulhei

Verde é a cor da esperança
A cor que nos faz sonhar
Esses sonhos de criança
Fizeram-me naufragar

Perdi-me no teu olhar
Por ele me apaixonei
Nesses olhos verde mar
Voltei à vida e sonhei.

Uma homenagem ao meu marido e ao meu filho: os dois têm olhos verdes.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Aniversário Academia Recreio Artistico ( 155 anos )

Mais um aniversário da Colectividade Federada Nº 1 da Federação das Colectividades, uma tarde animada, a presença de alguns sócios e amigos e fado, e ainda a presença dessa grande Senhora Anita Guerreiro.


QUEM SOU EU, NÃO SEI

Sou filha da noite escura
Passo os dias à procura
De quem me dê um carinho
Serei coisa em vez de gente
Qual foi a minha semente
Quem traçou o meu caminho

Serei verso de um poema
Personagem de uma cena
Sonho ou realidade
Sou gaivota sem voar
Andorinha sem ter lar
Sou mentira ou sou verdade

Sou talvez folha caida
Dessa árvore ressequida
Que o vento p'ró chão lançou
Pequena flor orvalhada
Sou tudo não sendo nada
Morro, sem saber quem sou.

Gravado em C.D por Joana Veiga

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

CAIS DA VIDA

Fiz da noite a minha casa
Fiz da lua o meu telhado
Das estrelas fiz a luz
O calor do sol é brasa
Na fogueira do meu fado
Iluminei minha cruz

Minha cruz de desalentos
Meu rosário de tristezas
Minha mágoa de saudade
Vida de agitados ventos
Inverno de incertezas
Primavera de ansiedade

Nau perdida no mar alto
P'la tempestade arrastada
Sem tábua de salvação
Esperança em sobressalto
Fica comigo amarrada
No cais do meu coração.

Gravado em C.d pelo fadista Afonso Oliveira

domingo, 25 de julho de 2010

Fado é solidariedade

Fado é mesmo solidariedade quase todos os que estavam no programa, compareceram e alguns que não estavam e vieram: Porque a amizade e boa vontade do fado é mesmo assim. Um dos que apareceu e foi bem vindo: foi o Gonçalo Salgueiro e como sempre generoso apesar da hora tardia ainda cantou um fado para todos. Bem haja a todos pela presença o Tony Loreti ficou satisfeito e as crianças foram ajudadas, Obrigada a todos.

domingo, 4 de julho de 2010

A festa homenagem ao meu amigo Chico Malafaia


A festa do Chico Malafaia, foi uma noite com amigos, para um amigo que merece: e foram muitos os amigos que estiveram presentes nesta noite fantástica.