terça-feira, 30 de novembro de 2010

SONHO DE NATAL

Sonhei
Que era Natal
Com uma linda árvore
Com muitas luzes a brilhar
Cada bola era a foto d'um amigo
O sonho era lindo, tive medo d'acordar
Pois os sonhos, são só isso: apenas sonhos
Acordamos: e o que era sonho deixa de o ser
Não há árvore: nem Natal, não há luzes a brilhar
E muito menos bolas penduradas: com caras de amigos
Porque os amigos não estão pendurados em bolas de Natal
Estão no nosso coração, e só nós é que sabemos quem eles são
Verdadeiros amigos e sinceros são amigos o ano inteiro: não é só no Natal.


FELIZ NATAL
E UM ANO 2015
CHEIO DE SAUDE
PAZ E AMOR

domingo, 28 de novembro de 2010

HORIZONTES DA POESIA

Mais uma encontro de poesia, com os Horizontes da poesia.
Bom almoço e muitos amigos da poesia, a provar que a poesia está bem viva.

Obrigada amigos por estes momentos de fraternidade e a bem da poesia.


quarta-feira, 10 de novembro de 2010

A PRETO E BRANCO - SESIMBRA FM

A Preto e Branco era o sonho
Com música e melodia
Tinha um certo ar risonho
Com palavras de magia


Poemas feitos de ternura
Acordo sem querer acordar
Mas bendigo essa loucura
Preto e branco sem mistura
Mas muita cor a pintar


Amigos que estão em escuta
E querem dizer bom dia
Aceitamos a permuta
Porque assim se faz magia


Com o Cantinho do fado
O tal encanto é certo
Então não tinha sonhado
A rádio tinha-me acordado
P'ra ouvir o amigo Alberto.


Maria de Lurdes Bras

domingo, 7 de novembro de 2010

MURMÚRIO DO MAR

Ondas na rocha batendo
Em estranho murmurar
Parece que estão dizendo
Muito temos que contar


Canto ao sabor das marés
Faço do vento um estribilho
E a lua de quando em vez
Espalha nas águas seu brilho


Ondas desfeitas em espuma
Morrendo na branca areia
Vão e vem, uma a uma
Esvaziando a maré cheia


Esse murmúrio do mar
Nos vem trazer á memória
Navegadores de além mar
Com muitos séculos de história.

Gravado por mim em C.d. em 1997
no fado Menor do Porto

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

A VIDA É UMA ESCADA

A nossa vida é um escada
Bem difícil de escalar
Quem não tiver pedalada
Ao cimo não vai chegar


Sobe-se o primeiro degrau
Devagar com lentidão
O segundo não é mau
Se levares um empurrão


Ninguém me venha dizer
Que o subir não tem segredo
Nem me queiram convencer
Que ninguém sobe sem medo


Quem tentar subir depressa
Depressa se cansará
E nem sequer se convença
Que o topo alcansará


Que ninguém viva iludida
Que chegará ao fim da escada
Não há ninguém nesta vida
Que morra, realizada.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

(A) PARA COMEÇAR

Pensei fazer um poema
E ao escolher o meu tema
Não sei como começar
Primeira letra é o A
Se no principio não há
Ela está no acabar


Primeira letra de amor
E também há sem favor
Uma na palavra mãe
No carinho e na amizade
E até na saudade
Lá está ela também


Não é por ser a primeira
É a letra verdadeira
Também existe na paz
Se na guerra ela aparece
Lá vem o pai que não esquece
O mal que ela nos faz


É um letra atrevida
Que vive no fim da vida
No falar e no cantar
No sorrir já não existe
Por isso há gente triste
Que leva a vida a chorar.

CONFRADES DA POESIA

Mais um aniversário ( Confrades da poesia ) um almoço com amigos e poesia.
Bem servido e muita alegria.