Mais uma tarde de fado no Clube Lisboa Amigos do fado, com grandes amigos, boas vozes e bons músicos.
domingo, 19 de setembro de 2010
sábado, 18 de setembro de 2010
SETE PALAVRAS
Visito, as sete colinas
Desta tão bela Lisboa
E ao virar das esquinas
Já nem um pregão ecoa
Sete, notas musicais
Para cantar a saudade
Pulo sete, talvez mais
Os muros desta cidade
Conto os dias da semana
São sete, que desacato
Com a minha força humana
Os sete nós, eu desato
Não esquecemos a Lagoa
Essa das Sete Cidades
C'uma história que magoa
E nos enche de saudades
Composição, ou dilema
Registo de sentimentos
Fica completo o tema
Com Sete Rosas dos Ventos.
MENSAGEIRO DA POESIA
Um encontro de amigos, poetas e fadistas: comemorou-se o nascimento do poeta Bocage e do Presidente do Mensageiro e o meu. Foi dita poesia, cantou-se fado e acima de tudo revimos amigos.
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
ETERNAMENTE MAURÍCIO
Fez do fado a sua luta
Pois a vida é uma disputa
Que se trava cá na terra
Pedindo que Deus me valha
Vencendo muita batalha
Perdeu a ultima guerra
De amigo vos chamou
E a todos vós dedicou
Sua voz e seus carinhos
É com ternura bem sei
Até lhe chamaram Rei
Só teve coroa de espinhos
E é com paixão ardente
Que digo p'ra esta gente
Que digo p'ra esta gente
E sem grande sacrifício
Descansa em paz bom amigo
Mesmo ausente estamos contigo
Eternamente............Maurício.
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
EU SOU ASSIM POR ACASO
Sou o silêncio da noite
Sou a lua adormecida
Qual madrugada se acoite
Ao amanhecer p'rá vida
Sou a vida na varanda
Debruçada para o mundo
Sonho ver em hora branda
Renascer amor profundo
Sou como a roseira brava
A que ninguém dá valor
Ao calor do sol secava
Mas por milagre deu flor
Sou a estrada sem ter fim
Mudar de rumo não vou
Se acaso, nasci assim
Vou viver, tal como sou.
Cantado no Fado Menor, no meu C.d gravado em 1997
Sonho ver em hora branda
Renascer amor profundo
Sou como a roseira brava
A que ninguém dá valor
Ao calor do sol secava
Mas por milagre deu flor
Sou a estrada sem ter fim
Mudar de rumo não vou
Se acaso, nasci assim
Vou viver, tal como sou.
Cantado no Fado Menor, no meu C.d gravado em 1997
SAUDADES SENTIDAS
Por sentir saudades tuas
Tenho o coração partido
Já passaram tantas luas
E tu não tens aparecido
Estou a pensar, que não queres
Estar, mais tempo comigo
Mas vê bem, não desesperes
A saudade é já castigo
Numa ausência desmedida
Sofre um coração carente
São mágoas desta vida
Saudades que a gente sente
Nada disseste e partiste
Esperei por novidades
Nem sequer te despediste
Para não deixares saudades
Uma lágrima caída
A molhar o meu regaço
É a saudade sentida
Na falta do teu abraço.
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